Saturday, June 27, 2009

Foto Cine Clube Bandeirante 70 Anos

Paisagens Silenciosas

Dezenove

Gentil Barreira

Concurso Internacional de Fotografia

Retratos das Moradas Brasileiras

Livraria POP

Friday, June 19, 2009

PROJETO EXPERIÊNCIA COM MARCOS ISSA

CORPO - IMAGEM



Christian Cravo


Corpo-Imagem


Galeria Tempo, Rio
Abertura: 18 de junho de 2009, às 19h
Visitação pública: 19 de junho a 29 de agosto de 2009
Entrada franca


A Galeria Tempo apresenta a partir de 18 de junho de 2009 para convidados e no dia seguinte para o público a exposição “Corpo-Imagem”, que integra a programação da FotoRio. São 30 fotografias – individuais, em dípticos e polípticos – e um vídeo que retratam o corpo, com interpretações diversas.

“A mostra ressalta a representação do corpo, não tem um caráter necessariamente erótico”, afirma Márcia Mello, sócia da Galeria Tempo ao lado de Georgianna Basto e Carolina Dias Leite. “O registro do corpo humano é recorrente em nossa cultura, desde as paredes das cavernas até as imagens fotográficas, impressas com pigmentos ou metais, tais como a prata”, observa. “A mostra traz a diversidade de possibilidades na abordagem do tema: o corpo fragmentado, multiplicado, erotizado, desfocado, refletido, recusado, simbolizado no outro ou auto-representado”.

Os trabalhos são de 13 artistas representados pela Galeria, dez brasileiros, e três estrangeiros: André Arruda, Antonio Saggese, Christian Cravo, Felix Richter, Mauro Fainguelernt, Michel Groisman & Sung Pyo Hong, Milan Alram, Patricia Gouvêa, Paula Trope, Thiago Barros, Bert Stern, Marc Riboud e Pat Kurs.


ARTISTAS E OBRAS

Brasileiros

André Arruda (Rio de Janeiro, 1967) – André Arruda apresenta três fotografias (“braço”, “brinco”, “corpo”) feitas em 2006, da série “Fortia Femina”, em que retrata mulheres fisiculturistas. Pesquisa iniciada em 2004, e com a última sessão feita recentemente, o fotógrafo relata que inicialmente foi “atraído pelo ineditismo desses corpos”, mas ao mesmo tempo queria fazer uma pesquisa de luz, “buscando ressaltar determinadas nuances, e deixar muitas áreas marcadas pela sombra”. “Sempre busquei a feminilidade das atletas, que esculpem seus corpos com uma estética provocativa, e, ao mesmo tempo, feminina”. Outro interesse do fotógrafo é o contraste entre aceitação e preconceito desses corpos hipermusculares, que gerou o conceito entre luz e sombra que define o ensaio. Ele utiliza câmeras digitais e fundo branco, inspirado nas ilustrações dos mapas anatômicos da medicina vitoriana e nas aquarelas de Margaret Mee. “O fundo branco fornece a leveza de suporte que contrasta com a aparente brutalidade desses corpos”.

Antonio Saggese (São Paulo, 1950) – Com o trabalho “Nu II”, de 1985, o fotógrafo explora a sensualidade do corpo feminino, em preto-e-branco.

Christian Cravo (Salvador, 1974) – Das três fotografias apresentadas, duas são do livro "Rome noire" (“Roma negra”), editado na França em 2005, com fotos da “Bahia negra” (“torso”, “pés na areia”). A outra imagem (pés de Cristo com mão de fiéis), de 1998, integra seu primeiro livro, de 2000, com imagens que retratam a fé no sertão brasileiro. O prefácio é de Walter Salles “O que me interessa é o homem e seu ambiente. Trabalho dentro de temas predefinidos, como, por exemplo, a fé, mas sempre com o foco na natureza humana”. Ele usa filme em p&b, e seu trabalho não tem nenhum tipo de manipulação digital. Atualmente, o fotógrafo desenvolve a pesquisa “Jardins do Éden”, no Haiti, país que possui como “a expressão máxima da essência humana”. “Estamos falando de uma sociedade com características muito particulares, intensamente espiritualizada, repleta de simbologias, onde a falta de pudor do povo se apresenta por meio de elementos de grande pureza”.

Felix Richter (Rio de Janeiro, 1975) – As três fotos (“Pedro” e duas “Sem Título”) são da série “Hades”, de 2007, feita com Rolleiflex, e filtro vermelho. O processo C-Print permite a captação em negativo e revelação analógica tradicional. Hades, o deus grego das profundezas e do pós-morte. Ao contrário da mitologia grega, onde Hades não habitava o mundo dos vivos, o fotógrafo insinua o avanço de Hades para os domínios de Zeus, o céu. Atualmente Felix Richter trabalha a série “Heaven”.

Mauro Fainguelernt (Rio de Janeiro, 1962) – O artista apresenta cinco fotografias da série “Jardim das Delícias”, iniciada em 2007. Impressas em acetato, as fotografias foram feitas a partir de negativos em vidro, da virada do século 19 para o 20, com imagens eróticas, provavelmente oriundos da França. Utiliza espelhos, transparências e projeções, criando um resultado que lembra o daguerreótipo. “A sexualidade é um ponto de liberdade, que vai se perdendo com a vulgarização na mídia. Meu trabalho questiona essa banalização”. “Trabalho o corpo como origem da liberdade e do ato criativo, comum a toda humanidade”.

Michel Groisman (Rio de Janeiro, 1972) & Sung Pyo Hong (Seul, Coreia do Sul, 1968) – A dupla de artistas mostra um políptico com quatro fotografias de 2007, da série “Porta das Mãos”. O trabalho foi iniciado em 2004 por Michel, performer e artista plástico, que investigava "formas e movimentos possíveis com as suas próprias mãos sem jamais desencostar uma mão da outra”. Dois anos depois, em 2006, ele convidou o fotógrafo Sung Pyo Hong para registrar o trabalho, e este desenvolveu toda uma poética a partir daí, "com o cinza prateado e infinito, o cinza etéreo”. Sung fez ainda as ampliações e projetou as molduras. Esta série foi exposta nos Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro e da Bahia, e no Museu de Arte Contemporânea de Niterói.

Patricia Gouvêa (Rio de Janeiro, 1973) – A artista mostra quatro fotografias em papel de algodão e o vídeo "La Petite Mort" (2006-2008), ambos da série “Corpo Significante”, iniciada em 2005. A série integra uma pesquisa sobre o tempo. “Meu interesse é perceber como o tempo se materializa na imagem, seja ela fixa ou em movimento”. Ela vai lançar ainda este ano o livro “Membranas de Luz: os tempos na imagem contemporânea (Azougue Editorial), fruto do mestrado em Tecnologias da Comunicação e Estéticas da Imagem (ECO/UFRJ). “Me interessa uma discussão sobre como o tempo está presente em diferentes partes dos corpos, daí os títulos dos trabalhos serem Colo#1, Peito #1, Mãos #1 e Mãos #2. Cada corpo possui uma geografia, como um mapa, uma constelação. As fotos foram colocadas na ordem da pessoa mais nova pra pessoa mais idosa. O vídeo “La petite mort” apresenta as costas nuas de uma mulher e de um homem, quase tocadas por mãos que permanecem, no entanto, na fronteira do encontro.

Thiago Barros (Niterói, 1979) – Os dois trabalhos datam de 2004 e são inéditos. Integram a série "Intimidade", iniciada em 2000 “como um simples estudo sobre o corpo nu, e tornou-se um trabalho mais elaborado sobre o comportamento do indivíduo na intimidade com uma ótica voyerista”. O artista trabalha com câmeras analógicas, filmes em negativo, e “90% é em preto e branco”, como é o caso dessa mostra. Sua opção por essa técnica decorre da atuação como laboratorista, e “faz com que todas as partes do processo sejam feitas e controladas por mim: da captura da imagem até a impressão fotográfica”. “Dessa forma posso controlar e decidir detalhes como o nível de granulação, contraste, densidade e tonalidade das minhas imagens antes mesmo delas existirem”.

Paula Trope (Rio de Janeiro, 1962) – Formada em Cinema pela UFF e em Técnicas e Poéticas em Imagem e Som pela USP, ela mostra o díptico “Auto-retrato #2“, de 1989, com uma imagem em diapositivo e outra em negativo do corpo de uma mulher. Mantém em seu trabalho uma postura crítica em relação à própria câmera e à prática artística. Já realizou diversas exposições individuais e coletivas, em cidades como Rio de Janeiro, Nova Iorque, Varsóvia, Veneza, São Paulo, Madri, Frankfurt e Havana.


Estrangeiros

Bert Stern (EUA, 1929) – As duas fotografias “Cross-Close” e “BW” são da famosa série “The Complete Last Sitting”, em que Stern clicou Marilyn Monroe dois meses antes de sua morte, em 1962. Sua carreira teve início na publicidade dos anos 1950, enveredando a seguir para a moda, onde se consagrou. Sua grande façanha, entretanto, é esta série, em MM que posou seminua, ou coberta por um diáfano lenço. As fotos eram inicialmente para um editorial de moda para a revista Vogue, mas acabou virando um ensaio revelador e único, publicado no livro “The Complete Last Sitting” (Schrimer/Mosel).

Marc Riboud (Lyon, França, 1923) – Será mostrada a foto “Prague”, de 1981. Dos anos 1950 aos dias de hoje, Riboud capturou imagens da China, União Soviética, Vietnam, Oriente médio, África e Europa. Foi vice-presidente da agência Magnum na Europa em 1959, e é autor de 16 livros de fotografia.

Milan Alram (Paris, França, 1926) – Duas fotografias da série “Rio Antigo”, uma delas a clássica Helô Pinheiro como Garota de Ipanema, dão ao público uma mostra do trabalho desse fotógrafo, que chegou ao Brasil com 12 anos. Sua carreira começou na publicidade, sendo um dos mais requisitados para reprodução de produtos. Há décadas, seu trabalho autoral consiste em sair às ruas do Rio atrás de ângulos despercebidos, ou ainda de registrar a beleza da mulher brasileira, em que deixou para a posteridade Martha Rocha, Tônia Carrero, Norma Bengell e Helô Pinheiro.

Pat Kurs (Nova York, EUA) – Da artista serão exibidas duas fotografias da famosa série “XX Rated Dolls”, da década de 1970, feitas com Polaroid. Pat foi uma famosa stylist estrelas de Hollywood, e ainda colaborou com grandes fotógrafos, como Richard Avedon, Patrick Demarchelier, Bert Stern e acima de todos Helmut Newton, com quem ela firmou a maior parceria de todas, tornando-se uma grande amiga e fonte de inspiração.


Serviço: Corpo-Imagem
Abertura: 18 de junho de 2009, às 19h
Visitação pública: 19 de junho a 29 de agosto de 2009
Galeria Tempo
Av. Atlântica, 1782 / loja E Copacabana (ao lado do Copacabana Palace) Rio de Janeiro RJ
De terça a sexta, das 12h às 19h
Sábado, das 14h às 18h
Entrada Franca
Tel.: 21 2255.4586/ Fax: 21 2256.1740
contato@galeriatempo.com.br
Mais informações: CW&A Comunicação
Claudia Noronha / Beatriz Caillaux / Marcos Noronha
21 2286.7926 e 3285.8687
claudia@cwea.com.br / beatriz@cwea.com.br / marcos@cwea.com.br

Fotografia: Memória e Arte


Anna Kahn

Paula Trope

Fotografia: memória e arte
Joana Mazza


Casa do Saber, Lagoa
Exposição: 17 de junho a 28 de agosto de 2009
Entrada franca



A Galeria Tempo apresenta, na Casa do Saber, na Lagoa, a exposição “Fotografia: memória e arte”, com 19 trabalhos de sete artistas: Paula Trope, Deborah Engel, Claudia Tavares, Patricia Gouvea, Anna Kahn, Joana Mazza e Valeria Costa Pinto. A mostra integra a programação da FotoRio.

Serão apresentadas fotos individuais, dípticos e tripticos de sete fotógrafas, com diferentes perspectivas. O objetivo da exposição é mostrar um pouco da grande extensão que a fotografia assume nos diversos campos da nossa vida.

“Memória, história, tempo, fotografia são palavras afins, conceitos complementares que se materializam na criação das sete artistas convidadas que surpreendem ao unir causa e efeito; sujeito e objeto numa única forma”, diz Márcia Mello, uma das sócias da Galeria Tempo ao lado de Georgianna Basto e Carolina Dias Leite.


ARTISTAS E OBRAS

Paula Trope trata da memória afetiva do outro, lembranças de imigrantes poloneses há mais de meio século longe da terra natal. Suas lembranças surgem a partir de um objeto ou de uma fotografia guardada. Em contraponto, Claudia Tavares volta-se para o universo próprio, emenda vestidos de infância buscando nova utilidade para eles. Revivendo sensações esquecidas, nos envolve no seu delicado universo.

Valéria Costa Pinto e Anna Kahn descrevem situações da realidade carioca em vias de acabar, evocam um presente já repleto de memória. O tempo estendido de Valéria intensifica-se no uso de imagens que se observa simultaneamente. Nas tomadas noturnas de Anna, o tempo dissipa-se misturando céu e terra: “Como se aqueles homens e mulheres procurassem astros distraídos...”, comenta a artista.

Em “Paisagens Possíveis”, Deborah Engel propõe a comunhão de espaços, une realidade e ficção, momento real e momento idealizado. Sua intervenção inclui personagens na paisagem, inclui seu desejo na cena retratada, criando o improvável.

Patrícia Gouvêa e Joana Mazza lidam com a memória desfocada. Suas imagens são resíduos de algo vivido, fragmentos nebulosos que registram sensações transformadas em fotografia. Joana esclarece: “Minha melhor memória é sensitiva, antes de ser factual”. Suas paisagens são interiorizadas, atemporais.







Serviço: Fotografia: memória e arte
Exposição: 17 de junho a 28 de agosto de 2009
Casa do Saber
Avenida Epitácio Pessoa, 1164 – Lagoa - RJ
Tel: 21 2227.2237
De segunda a sexta, das 11h às 20h
Entrada Franca
www.casadosaber.com.br



Mais informações: CW&A Comunicação
Claudia Noronha / Beatriz Caillaux / Marcos Noronha
21 2286.7926 e 3285.8687
claudia@cwea.com.br / beatriz@cwea.com.br / marcos@cwea.com.br

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