Sunday, March 18, 2012

Novas Aquisições 2010 - 2012 Coleção Gilberto Chateaubriand

Alexandre Mury

Bruno Miguel


Marepe


Paulo Nazareth


Pedro Victor Brandrão



Novas Aquisições 2010 – 2012
Coleção Gilberto Chateaubriand


Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
[Segundo Andar: Espaço Monumental + salas 2.2 e 2.3]
Abertura: 21 de março de 2012, às 19h
Exposição: 22 de março a 20 de maio de 2012
Curadoria: Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre
Mantenedores do MAM: Petrobras e Light


O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Petrobras e a Light apresentam a exposição “Novas Aquisições 2010/2012 – Coleção Gilberto Chateaubriand”, que ocupará uma área de mais de 1.100 metros quadrados, que abrange o Espaço Monumental do museu e mais duas salas do segundo andar. A mostra terá cerca de 70 obras de artistas brasileiros incorporadas recentemente à coleção Gilberto Chateaubriand, no período entre 2010 e agora.

Organizadas periodicamente pelo MAM, as exposições das aquisições feitas por Gilberto Chateaubriand revelam não somente as mais recentes tendências da arte brasileira, como o olhar e o vigor do colecionador na busca de novos artistas nas diversas regiões do país. Fazem parte da atual mostra obras de artistas do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Maranhão, Rio Grande do Sul e Paraná.

“A coleção Gilberto Chateaubriand sempre teve como foco o estímulo a jovens artistas. Muitos deles ainda sem galeria e sem inserção no circuito ganham aqui sua primeira exposição institucional. Outra marca da coleção é sua natureza enciclopédica que não exige recorte temático ou conceitual. Cabe frisar que apesar da natural concentração de artistas cariocas, há uma presença expressiva de artistas de fora do eixo Rio – São Paulo, que fazem desta exposição um termômetro da cena contemporânea brasileira”, afirmam os curadores Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre.

A exposição será dividida em módulos: “Corpo”, “Cidade”, “Identidades” e “Geometria”, que se relacionarão com a exposição de longa duração “Genealogias do Contemporâneo”, montada no terceiro andar do MAM, e que consiste em um recorte da coleção Gilberto Chateaubriand em comodato no museu, com obras desde o período moderno, como Tarsila do Amaral e Flávio de Carvalho, chegando até os anos 1970 com Artur Barrio e Cildo Meireles.

“Inserimos algumas obras já referenciais no meio da exposição, e levamos alguns ‘novos’ para dentro de ‘Genealogias do Contemporâneo’, a mostra do acervo do Museu. A ideia é repetir nestas ‘Novas Aquisições’ os núcleos temático-conceituais que recortam a exposição principal do Museu, e que reúne nossas referências modernas e contemporâneas. Estes núcleos não pretendem aprisionar as obras em temas, mas perceber o modo como certas questões, relativas à identidade brasileira, a nossa conflituosa sociabilidade, ao lugar do corpo e da tradição construtiva, articulam e se renovam em momentos distintos da nossa história da arte”, explicam os curadores.

As obras apresentadas na exposição “Novas Aquisições 2010/2012 – Coleção Gilberto Chateaubriand” são feitas em diferentes técnicas e suportes, como fotografia, serigrafia, pintura, desenho, escultura, colagem, entre outras, e foram produzidas entre 1985 e 2011. Fazem parte da mostra obras dos artistas: Alexandre Mury, Amanda Melo, Ana Miguel, André Bragança, Arthur Luiz Piza, Bruno Miguel, Caroline Valansi, Chiara Banfi, Claudia Bakker, Claudia Melli, Cleantho Viana, Daniel Lannes, Daniel Murgel, Daniel Toledo, Danielle Carcav, Domingos Guimaraens, Edmilson Nunes, Elisa Castro, Gilvan Nunes, Gráfica Utópica, Gustavo Speridião, Hildebrando de Castro, Hugo Denizart, João Colagem, Júlio Callado, Laércio Redondo, Leda Catunda, Luiz Zerbini, Marcos Bonisson, Marcos Cardoso, Marepe, Marga Puntel, Matheus Rocha Pitta, Opavivará, Otavio Schipper, Paiva Brasil, Paulo Nazareth, Pedro Veneroso, Pedro Victor Brandão, Pitágoras, Regina Chulam, Sandra Cinto, Sergio Allevato, Tatiana Grinberg, Thiago Martins de Melo e Wilson Piran.


COLEÇÃO GILBERTO CHATEAUBRIAND
Desde 1993, o Museu de Arte Moderna recebeu, em regime de comodato, um reforço dos mais notáveis para seu acervo. A Coleção Gilberto Chateaubriand, internacionalmente conhecida como um dos mais completos conjuntos de arte moderna e contemporânea brasileira, e que as cerca de sete mil peças compõem um impressionante painel do período, em um mesmo museu. A coleção tem trabalhos pioneiros da década de 1910, como os de Anita Malfatti, e prossegue a partir do modernismo de Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Di Cavalcanti, Ismael Nery, Vicente do Rego Monteiro, Portinari, Pancetti, Goeldi e Djanira, entre outros. Desenvolve-se através dos embates dos anos 1950 entre geometria e informalismo, das atitudes engajadas e transgressoras da Nova Figuração dos anos 1960 e da arte conceitual da década seguinte, dos artistas que constituíram a Geração 80, até desembocar nos mais jovens artistas surgidos nos dois ou três últimos anos. O colecionador reuniu praticamente todos os artistas que conquistaram um lugar de destaque internacional para a arte brasileira: Aluísio Carvão, Ivan Serpa, Antônio Dias, Rubens Gerchman, Carlos Vergara, Roberto Magalhães, Wesley Duke Lee, Nelson Leirner, Artur Barrio, Antonio Manuel, Jorge Guinle, Daniel Senise, José Bechara, Rosangela Rennó e Ernesto Neto, e centenas de outros não menos destacados. Renovada através de aquisições que o colecionador faz periodicamente, em especial junto a artistas jovens e ainda não consagrados pelo circuito de arte, a Coleção Gilberto Chateaubriand é sempre apresentada em exposições temáticas, não somente nas dependências do Museu, mas também em exposições itinerantes dentro e fora do País.

Serviço: Novas Aquisições 2010/2012 – Coleção Gilberto Chateaubriand
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Abertura: 21 de março de 2012, às 19h
Exposição: 22 de março a 20 de maio de 2012
Realização: MAM Rio
De terça a sexta, das 12h às 18h Sábado, domingo e feriado, das 12h às 19h A bilheteria fecha 30 min antes do término do horário de visitação.
Ingresso: R$8,00
Estudantes maiores de 12 anos R$4,00
Maiores de 60 anos R$4,00
Amigos do MAM e crianças até 12 anos entrada gratuita
Quartas-feiras a partir das 15h entrada gratuita
Domingos ingresso família, para até 5 pessoas: R$8,00
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85
Parque do Flamengo – Rio de Janeiro – RJ 20021-140 Telefone: 21.2240.4944
www.mamrio.org.br


Mais informações: CW&A Comunicação
Claudia Noronha / Beatriz Caillaux / Marcos Noronha
21 2286.7926 e 3285.8687
claudia@cwea.com.br / beatriz@cwea.com.br / marcos@cwea.com.br

NOVAS CONSTELAÇÕES E PLANETAS REFERENCIAIS


A exposição com as novas aquisições de Gilberto Chateaubriand já é parte do calendário expositivo do MAM Rio. Com uma periodicidade flutuante, vem acontecendo a cada três anos. Esta edição reúne obras adquiridas entre março de 2010 e março de 2012, e pelo menos uma obra de cada artista está sendo exposta.

Neste ano, no entanto, viemos com uma novidade: inserimos algumas obras já referenciais no meio da exposição, e levamos alguns “novos” para dentro de “Genealogias do Contemporâneo”, a mostra permanente do Museu. A idéia é repetir nestas "Novas Aquisições" os núcleos temático-conceituais que recortam a exposição principal do museu, e que reúne nossas referências modernas e contemporâneas. Estes núcleos não pretendem aprisionar as obras em temas, mas perceber o modo como certas questões, relativas à identidade brasileira, à nossa conflituosa sociabilidade, ao lugar do corpo e da tradição construtiva, articulam e se renovam em momentos distintos da nossa história da arte. Obras de Lasar Segal, Franz Weissmann, Volpi, Hélio Oiticica e Tunga foram inseridas junto a estas “Novas Aquisições”, e funcionam como planetas em torno dos quais gravitam constelações poéticas. Analogamente, incluímos na coleção permanente alguns “ruídos” advindos de obras das novas aquisições.

A coleção Gilberto Chateaubriand sempre teve como foco o estímulo a jovens artistas. Muitos deles ainda sem galeria e sem inserção no circuito, ganham aqui sua primeira exposição institucional. Outra marca da coleção é sua natureza enciclopédica que não exige recorte temático ou conceitual. Cabe frisar que apesar da natural concentração de artistas cariocas, há uma presença expressiva de artistas de fora do eixo Rio - São Paulo que fazem desta exposição um termômetro da cena contemporânea brasileira.

Muitos dos artistas hoje canônicos foram em outro momento, no começo da própria coleção, parte de novas aquisições. Além disso, cada vez mais
rapidamente o artista contemporâneo é legitimado institucionalmente e faz parte das coleções dos museus. Refletindo esta aceleração e o caráter de termômetro do circuito desta coleção, resolvemos provocar esta contaminação.
Que o público possa perceber os vínculos e curtir nossas referências históricas junto com os artistas que estão entrando agora na cena e que começam sua trajetória a partir daqui.

Luiz Camilo Osorio e Marta Mestre

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