Sunday, March 31, 2013

Renata Veloso - Construindo Narrativas

Renata Veloso Construindo Narrativas Vernissage: Sábado 13 Abril 2013, 16h-23h Exposição até 12 Maio 2013 Dando continuidade à série Processos, que chega a sua quarta edição, KUNSTHALLE São Paulo convida a artista goiana Renata Veloso (Rio Verde, Goiás, 1987) para apresentar Construindo Narrativas, sua primeira exposição individual que transita entre as esferas da fotografia e da arquitetura. A apresentação de imagens em modo sequencial influencia a leitura, de modo que vinculadas, as imagens têm seus sentidos expandidos, assumindo novos e inesperados significados. Uma sequência pode apresentar múltiplos significados, e as imagens podem ser constantemente reinterpretadas, possibilitando que a imaginação do observador trabalhe livremente. Partindo desta premissa, a artista Renata Veloso constrói uma série de ensaios fotográficos, associações de imagens que se aproximam da estrutura de uma narrativa, e que, devido a suas formas encadeadas, podem ser descritas como sequências de fatos, possuindo começo, meio e fim. Esses ensaios são permeados por espaços vazios, hiatos na narrativa que convidam o observador a preenchê-los com suas próprias referências e significados, tornando-se assim, parte ativa na construção das narrativas. Enfatizando ainda mais a estrutura narrativa da obra, a artista apresenta os seis ensaios componentes da exposição como capítulos de um livro, que dialogam com o espaço expositivo assumindo diferentes formatos em suportes distintos. Prólogo e Epílogo são apresentados nas formas intangíves de projeção e imagens digitais. Já os capítulos Antes do Grito e A Casa da Parreira, são apresentados respectivamente na forma de um livro sanfonado e de dois cubos tridimensionais, permitindo que sejam manipulados e vistos muitas vezes e de diferentes formas. O capítulo Em Tempo, que trata da percepção da passagem do tempo através do agrupamento de cores, apresenta 16 imagens em um grande quadro quadrado. E por fim, o capítulo Sala de Visita, relaciona seu conteúdo com o espaço da galeria ao ser apresentado como um labirinto pelo qual o observador caminha. Complementando a exposição, KUNSTHALLE São Paulo lança com Renata Veloso o livro Construindo Narrativas, uma edição limitada que inclui os 6 ensaios e suas 66 imagens, impressas em 15 metros contínuos. Curadoria de Marina Coelho Finissage: Domingo 12 Maio 2013, 15h-23h –––– Sobre Renata Veloso Renata Veloso (*1987, Rio Verde, Goiás). Vive e trabalha em São Paulo. Graduou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde apresentou o trabalho de graduação Ensaios Fotográficos, sobre a orientação de Minoru Naruto e co-orientação de João Musa. Entre 2007 e 2011, foi fotógrafa, designer e cenógrafa para o Coletivo Teatro Dodecafônico. Ganhou, em parceria com Leandro Caetano, o 19º Programa Nascente, realizado pela Universidade de São Paulo, com o livro-objeto Poéticas da Deriva Urbana. Desde 2011, estuda laboratório e linguagem fotográfica com Carlos Moreira e Regina Martins. –––– Sobre KUNSTHALLE São Paulo Aberto em Setembro de 2012, a KUNSTHALLE São Paulo é um espaço dedicado à arte contemporânea. Abrigando exposições e projetos de artistas nacionais e internacionais, o espaço é caracterizado pela experimentação, formação de comunidade e criação de discussões em torno de temas atuais da sociedade e da arte contemporânea. Composto por um espaço expositivo e um café / bar a KUNSTHALLE São Paulo serve como um ponto de encontro para artistas, teóricos, e interessados em arte de forma geral, que podem sugerir projetos, eventos discursivos, como palestras e debates, bem como projeções de vídeos e concertos. KUNSTHALLE São Paulo Rua dos Pinheiros, 411 05422-010 - São Paulo - SP - Brasil T + 55 11 2339 8586 www.kunsthallesaopaulo.com info@kunsthallesaopaulo.com Horário de funcionamento: Quarta a sexta das 12h às 20h Sábado, domingo e feriados das 15h às 23h "Curta" KUNSTHALLE São Paulo no Facebook ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// PROCESS - Part 4: Constructions Renata Veloso Constructing Narratives Vernissage: Saturday 13 April 2013, 4pm-11pm Exhibition through 12 May 2013 Continuing the series Process, which reaches its fourth edition, KUNSTHALLE São Paulo invites Brazilian artist Renata Veloso (Rio Verde, Goiás, 1987) to present Constructing Narratives, her first solo exhibition, that transits between photography and architecture spheres. The sequential presentation of images influences its reading, in a way that bound images have their senses expanded, assuming new and unexpected meanings. A sequence can have multiple meanings, and images can be constantly reinterpreted, allowing the viewer's imagination to work freely. Departing from this premise, artist Renata Veloso constructs a series of photographic essays, associations of images that are similar to the structure of a narrative, and that, due to their chained shapes, can be described as sequences of events having a beginning, middle and end. These essays are permeated by empty spaces, gaps in the narrative that invite the viewer to fill them with their own references and meanings, thus becoming, active part in the construction of narratives. Further emphasizing the narrative structure of her work, the artist presents the six essays components of exhibition as chapters of a book that dialogue with the exhibition space assuming different formats on different media. Prólogo and Epílogo are presented in the intangible ways of projection and digital images. The chapters Antes do Grito and Casa da Parreira, are presented respectively in the form of a folded book and two tri dimensional cubes, allowing them to be manipulated and viewed many times and in different ways. Chapter Em Tempo, which deals with the perception of time through the grouping of colors, features 16 images in a large squared frame. Finally, the chapter Sala de Visita, relates its contents to the gallery space as it is presented as a labirint through which the observer walks. In adition to the exhibition, KUNSTHALLE São Paulo launches with Renata Veloso the book Constructing Narratives, a limited edition that includes the 6 essays and its 66 images, printed on 15 continuous meters. Curated by Marina Coelho Finissage: Sunday 12 May 2013, 4pm-11pm –––– About Renata Veloso Renata Veloso (* 1987, Rio Verde, Goiás - BR). Lives and works in São Paulo. She is graduated at Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), where she presented the paper Ensaios Fotográficos, under the orientation of Minoru Naruto and João Musa. Between 2007 and 2011, worked as a photographer, designer and cenographist for Coletivo Teatro Dodecafônico. Together with Leandro Caetano, won the 19º Programa Nascente, organized by Universidade de São Paulo, with the book-object Poéticas da Deriva Urbana. Since 2011, studies laboratory and photographic language with Carlos Moreira and Regina Martins. –––– About KUNSTHALLE São Paulo Opened in September 2012, KUNSTHALLE São Paulo is a space dedicated to contemporary art. Holding projects and exhibitions of national and international artists, the space is characterized by experimentation, community formation and the creation of discussions around current social and contemporary art issues. Comprising an exhibition space and a cafe with a small art book shop, KUNSTHALLE São Paulo functions as a meeting point for artists, theorists, and people who are interested in art in general, who may suggest projects, discursive events, such as lectures and debates, and video projections and concerts. KUNSTHALLE São Paulo Rua dos Pinheiros, 411 05422-010 - São Paulo - SP - Brasil T + 55 11 2339 8586 www.kunsthallesaopaulo.com info@kunsthallesaopaulo.com Opening hours: Wednesday to Friday from 12pm to 8pm Saturday, Sunday and holidays from 3pm to 11pm "Like" KUNSTHALLE São Paulo on Facebook

Claudia Jaguaribe lança livro Sobre São Paulo

Claudia Jaguaribe lança livro Sobre São Paulo com fotografias que compõem uma panorâmica de quase 20 metros Primeira publicação do Estúdio Madalena será lançada durante a SP-Arte, em abril, com imagens feitas de helicóptero e do topo de prédios Depois do sucesso do livro sobre o Rio de Janeiro (Entre Morros, Cosac Naify, 2012), a fotógrafa Claudia Jaguaribe lança Sobre São Paulo, em abril, durante a SP-Arte, no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera. A obra marca a estreia na área editorial do Estúdio Madalena, que há 20 anos atua no mercado de produção cultural relacionado à fotografia e realiza eventos como o Paraty em Foco – Festival Internacional de Fotografia. A linha editorial proposta pelos sócios Iatã Cannabrava e Claudi Carreras são fotolivros de vanguarda, incluindo mais dois lançamentos este ano: um de Iatã, sobre a Rússia, e outro do espanhol Ricardo Casses, a respeito de Miami. Claudia Jaguaribe é carioca, mas vive há 24 anos em São Paulo. “O trabalho sobre o Rio, com diferentes perspectivas e montagens, me abriu um caminho para fotografar a cidade onde moro, que é mais difícil, porque o dia a dia consome o olhar criativo. Estava cansada da fotografia urbana que reproduz o que vemos, isso está desgastado”, conta a fotógrafa. “No livro quase não aparecem pessoas, pois a dimensão da cidade anula a escala humana”. O trabalho foi produzido durante um ano e meio, entre 2011 e 2012. Foram quatro sobrevoos de helicóptero e dez subidas em coberturas de prédios, entre eles os tradicionais edifícios da Fiesp, o Martinelli e a nova torre do Santander. “Não sou documentarista, a minha questão é artística e quis fazer um trabalho que mostrasse a dificuldade de visualizar a dimensão espacial da cidade. O tamanho de São Paulo é exorbitante, se perdem as fronteiras, e fotografar do ponto de vista do pedestre não fazia sentido. Por isso optei por um ponto de vista frontal, aéreo e afastado. Realizei montagens e junções do material fotográfico, criando imagens panorâmicas que se estendem como se estivéssemos desenrolando um novelo de cidade emaranhada. Daí surgiu a ideia de fazer o livro em formato de sanfona. O mapeamento é subjetivo, o que eu quero é transmitir a sensação de imensidão e complexidade dessa cidade”, explica Claudia. Com projeto gráfico inusitado, o livro em formato sanfona pode ser aberto em sua totalidade, revelando, em 19,76 metros, cinco sequências panorâmicas de São Paulo. O verso traz trechos de textos e músicas sobre São Paulo escolhidos pela própria fotógrafa, que vão de Padre José de Anchieta a Criolo, passando por Paulo Leminski, Arnaldo Antunes e até Prestes Maia. A colaboração de artistas e do público em geral será intensificada na próxima etapa do projeto, com uso da internet e redes sociais, em que Claudia quer retratar o cotidiano e os afetos da cidade, ao representar quem são e como vivem dentro deste espaço. “No livro Sobre São Paulo, mostro a cidade por fora. A sequência será outro livro e uma exposição, que contarão com intervenções de grafiteiros, arquitetos, artistas e do público recrutado via internet”, antecipa a fotógrafa. Livro Sobre São Paulo de Claudia Jaguaribe Fotografias: Claudia Jaguaribe Textos: Padre José de Anchieta (Carta à Cia de Jesus); @Glaucoalexander (Twitter); F. A. Bezerra de Menezes (Perfil de São Paulo); Paulo Leminski (Toda Poesia); Prestes Maia; Criolo (Linha de Frente); Arnaldo Antunes (Inclassificáveis); e Blaise Cendrars (São Paulo) Imagem e intervenção urbana: Certificado de doação de ouro (Arquivo Público); Ygor Marotta e John Howard Edição de Imagens: Claudia Jaguaribe e Julia Rettmann Design e Projeto gráfico: Mariana Lara, Estúdio Xadrez Tratamento de imagem: Mauro Sérgio Almeida Formato: 22,4 cm X 19,8 cm, 209 páginas ISBN: 978-85-65709-02-6 Editora: Estúdio Madalena R$ 110,00 Projeto realizado com apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Programa de Ação Cultural, 2011. Lançamento 05 de abril, das 19h30 às 21h30, na SP-Arte Local: Pavilhão da Bienal, (Pavilhão Ciccillo Matarazzo 2222), Parque do Ibirapuera, Portão 3, São Paulo. www.sp-arte.com Estúdio Madalena Rua Faisão 75 – Vila Madalena – 05433-030 São Paulo SP – (11) 3473 5410 http://www.estudiomadalena.com.br – producao@estudiomadalena.com.br Informações para a imprensa: Analu Andrigueti – 11 9 8919 5695 – analu.andri@gmail.com Juliana Gola – 11 9 9595-2341 – jugola@gmail.com

Monday, March 25, 2013

IV Prêmio Diário CONTEMPORÂNEO

Sunday, March 24, 2013

Argentina três Caminhos - Galeria Canvas

Ruído Branco Galeria Jacqueline Martins

Galeria Jaqueline Martins reúne experimentações fílmicas dos anos 1970 na exposição Ruído Branco Expoentes da vídeoarte são exibidos em mostra organizada pela curadora espanhola Maria Iñigo Clavo A Galeria Jaqueline Martins orgulhosamente apresenta a exposição coletiva Ruído Branco, com curadoria da artista, pesquisadora e curadora espanhola Maria Iñigo Clavo. Partindo da obra Charades (Charadas, 1976) do artista norte-americano Bill Lundberg, a mostra alude à uma história da vídeo arte a partir dos anos 70. A intenção é traçar paralelos entre cinco artistas de origem e períodos diversos, cujos experimentações provaram-se essenciais na formulação e expressão das novas linguagens da vídeo arte. A exposição apresenta obras que suscitam reflexões a respeito de processos comunicativos, e sobre a fragilidade e as limitações da linguagem e da fala. O fazer lúdico da arte acessa sentidos onde há perda ou quebra de significado, na busca por vias de transmissão que possam interpelar e transcender desacertos e disfunções da linguagem verbal. Além de Charades, dois outros trabalhos de Lundberg marcam o tom e definem o tema da exposição: Silent Dinner (Jantar Silencioso, 1975-1976) e Ana Freud (2007). Nestas obras, a arte se converte em espaço para transmissão, mas também em jogo, e o artista é o detentor de uma conexão especial com instâncias além do visível e da percepção cotidiana. Charades é um jogo de comunicação, em que as palavras são insuficientes para transmitir a mensagem. Assim, os espectadores são convocados para adivinhar definições da arte transmitidas pelos personagens através de seus próprios gestos. Esse ato está diretamente ligado ao conceito de Bruce Nauman, em que “o real artista ajuda o mundo ao revelar verdades místicas”. As obras da exposição também invocam idéias em torno do artista como médium, e sobre processos de tradução. O espanhol Javier Codesal apresenta duas obras que tratam do retrato do artista, e de seu papel no ato da comunicação. Codesal iniciou sua prática em vídeo arte na Espanha na década de 80, e sua obra expõe o processo de pesquisa em si, ao tratar de situações sociais e de intimidade. Em Lectura de Manos (Leitura de Mãos, 2002) uma cartomante lê as palmas das mãos do artista. O caráter, a saúde, a inteligência, os defeitos, as histórias familiares, o amor, tudo que vai sendo evocado das mãos compõem uma paisagem e uma novela, além de desferir um retrato diáfano da leitura. O ponto de vista da câmera permite uma identificação do espectador como sujeito da leitura do início ao fim. Um segundo vídeo de Codesal, Lectura de Ibn Guzman (Leitura de Ibn Guzman, 2002) apresenta um homem e uma mulher tentando traduzir um antigo poema andaluz. Ela, de origem marroquina, tem diante de si uma cópia do texto escrito em árabe andaluz; ele, espanhol com conhecimento superficial do árabe clássico, utiliza uma transcrição fonética do próprio poema. A dificuldade de leitura atravessa a relação entre o casal, despertada pelo próprio ato da tradução. Em Especular (1978) de Letícia Parente (1930 - 1991), artista brasileira pioneira da vídeo arte no país, seus filhos, sentados no chão, um em frente ao outro e ligados por uma espécie de estetoscópio duplo, estabelecem um diálogo especular. A ambiguidade da linguagem e do processo de comunicação, que aqui começa pelo título, transborda entre a tentativa de compreensão do outro, e a acumulação por espelhamento. Na mesma linha, Ana Freud alude às oportunidades perdidas de apreensão de sentido que podem ser cruciais para uma experiência dialógica. Mais uma vez, somos confrontados com uma ausência no processo de comunicação – ou, nas palavras de Anna Freud, com “perder-se e estar perdido”. Na obra Silent Dinner de Lundberg, a projeção sobre a superfície de uma mesa convida o espectador a compartilhar do ritual familiar à mesa de jantar, e do silêncio que envolve a cena. Em relação direta à conversa de Anna Freud, a obra de arte sonora Me, Foucault and everyone who is listening (Eu, Foucault e todos que nos escutam, 2013), da jovem artista italiana Anna Raimondo, expõe uma (falsa) conversa entre Michel Foucault e a própria artista: utilizando-se gravações da voz do filósofo francês de 1983, Raimondo simula entrevistá-lo a respeito da palavra parresía. O termo, conforme explica Foucault, faz referência a um momento particular em que alguém fala abertamente de suas verdades mais profundas, e remete à coragem, ao destemor de dizer a verdade e oferecer o que é mais sincero sobre si, mesmo sob pena de ser condenado por isso. Tanto Foucault como Anna não falam em seu idioma nativo – referência direta ao processo de tradução e às dificuldades encontradas na comunicação de sentido entre culturas ou idiomas. Conforme descreve Anna, “o trabalho é uma forma de criar diálogo entre o momento presente e o passado, entre vida e morte, entre mim e Foucault e os ouvintes”. Unindo este círculo, os artistas brasileiros Mario Ramiro (cujas experiências com arte telecomunicativa estão entre as mais bem-sucedidas de sua geração ), e Gabriela Greeb (artista visual e cineasta ) apresentam Rede Telefonia (2009). Nos anos 70, a escritora brasileira Hilda Hilst gravava compulsivamente sinais de rádio buscando se comunicar com amigos e parentes já falecidos. Hilst escolhia um espaço vazio entre duas estações de rádio e registrava em fita o chiado eletromagnético. Conhecido como "ruído branco", este chiado seria o meio que os "espíritos" utilizariam para entrar em contato com o nosso mundo. O trabalho reúne diversos momentos das pesquisas de captação e escuta da autora, compondo um chamado contínuo por uma resposta ausente. Afinal, o espaço entre o desejo e o ensejo de comunicar-se e a real transmissão de sentido permanece, muitas vezes, intransponível. Serviço: Ruído Branco Curadoria de Maria Iñigo Clavo Abertura: 03 de abril de 2013, às 17h. Período expositivo: de 03 de abril a 11 de maio de 2013 - Galeria Jaqueline Martins Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 74, Pinheiros tel. (11) 2628-1943. Seg. a sex. 12h /19h; sáb. 12h/17h. www.galeriajaquelinemartins.com Obrigado, Tiago Santos TSantos Assessoria de Comunicação R. Doutor Vila Nova, 225, cj. 32 Tel. (11) 2679-6721 | 8489-8228. Bill-Lundberg Close Bill-Lundberg Freud Javier-codesal_Lectura-de-Ibn-Guzman Javier-Codesal_Lectura-de-Manos Leticia-parente_Especular

Tuesday, March 19, 2013

CASATRIÂNGULO AVAF

CASATRIÂNGULO AVAF – assume vivid astrofocus [alisabel viril apagão fenomenal] 04 de abri a 04 de maio de 2013 A exposição do coletivo internacional AVAF traz um discurso inspirado no desenvolvimento imobiliário brutal e crescente na cidade de São Paulo. A mostra coloca em questão as políticas atuais de verticalização da cidade. As políticas tem sido implementada sem cuidados mínimos ligados à infra estrutura dos bairros - edifícios de 30 andares são erguidos em àreas sem transporte de massa próximo, sem cuidados com os efeitos no trânsito local, sem criação de mais áreas verdes, etc. e a cidade explode. - Não sei se essa expo é uma homenagem à cidade ou um estatuto de ódio aos seus problemas que nunca se resolvem e a cada ano ficam mais infernais, diz Eli Sudbrack. Na mostra, uma das peças centrais que exemplificam esses sentimentos é a escultura “Big Ben” - uma homenagem a um estabelecimento homônimo encontrado no "Baixo" Augusta - uma área que possivelmente perderá suas características atuais muito em breve, local conhecido pelos locais de diversão dos mais variados tipos (estabelecimentos de strip-tease, boites, puteiros, etc). Vários de seus prédios, inclusive edificações históricas, são demolidas para dar lugar a mega torres, condomínios fechados, de arquitetura de gosto e qualidades extremamente duvidosos. As grandes coorporações e incorporadoras sequestraram a nossa cidade. O baixo augusta como ainda é conhecido hoje é uma área de integração social e urbana, mesmo que hedonista, é a representação de uma identidade específica de São Paulo. As mega torres ameaçam dizimar essa característica. O Big Ben é o nome de uma casa de strip tease do baixo augusta, é o único imóvel que restou de pé - todos os outros imóveis deste bloco foram demolidos. O coletivo recria na Casa Triangulo uma mini versão da entrada deste estabelecimento, uma homenagem à sua resistência frente à exploração imobiliária selvagem. O tamanho diminuto confere um approach lúdico ao trabalho, uma espécie de altar/ode ao estabelecimento. No piso principal da galeria o AVAF mostra três outros trabalhos ligados a esse tema. O primeiro grupo são as “TRANSGEOMETRICAS”. Há anos o coletivo usa a imagem da travesti/transexual como símbolo da mudança, ou o medo dela. O conceito "trans" atua como desafiador do status quo e também como uma espécie de cavaleiras do apocalypse. As obras “Transgeométricas” são criadas a partir de pedaços de corpos com caráter surrealista nos quais, muitas vezes, bocas saem de seios com olhos, por exemplo. Os corpos se unem a elementos geométricos, criando figuras supra sexuais, que remetem a um corpo futurista híbrido de geometria e travesti. As transgeometricas são uma homenagem à identidade (histórica) de São Paulo, obviamente ao baixo augusta. As partes geométricas são uma homenagem a tradição construtivista da cidade, e à paisagem urbana de São Paulo. As obras também são influênciadas por elementos geométricos do construtivismo russo, do movimento stijl e da arquitetura de Théo Van Doesburg, trazendo um novo sentido e novas perspectivas a arte, a arquitetura e a vida coletiva. O segundo grupo está intutulado como Mesas Calçada. Este projeto é uma colaboração com artista turco baseado em Berlim Yusuf Etiman, que durante residência artística em São Paulo, documentou o mismatch dos ladrilhos hidráulicos (calçadas) com a imagem do Estado de São Paulo. Com esse material foram criadas mesas de diferentes alturas e diferentes tamanhos, que serão empilhadas na galeria. O terceiro elemento é uma pintura de parede inspirada nos alfabetos usados pelos pixadores de São Paulo - um forte símbolo de revolta urbana para o coletivo, um símbolo de violência contra a própria violência desta cidade. Aidéia é "pixar" as paredes da galeria usando palavras (muitas vezes estrangeiras) usadas nos anúncios dos empreendimentos imobiliários novos do tipo: FEEL, THINK, SAO PAULO/LONDON, SP-NY, ART, JARDINS, CONCEPT, PASSIONE, NEW AGE, PRIVILEGIO, NEAR, SOFISTICACAO. Edouard Fraipont

Friday, March 08, 2013

BUSCA-ME Boris Kossoy

Tuesday, March 05, 2013

Laura Gorski

Laura Gorski reflete sobre a paisagem em individual no Estúdio Buck Artista investiga questões alusivas ao tempo e à relação entre os aspectos natural e artificial da paisagem. O Estúdio Buck apresenta a partir de 16 de março de 2013, às 12h, a exposição “Arquipélago dos Lugares Imaginários”, da artista Laura Gorski. O título da mostra é baseado em um conto do escitor italiano Ítalo Calvino, que assim como as obras de Laura, trata de de paisagens estranhas, transformação e viagens existentes apenas no terreno da ficção. A mostra, que tem curadoria de Galciani Neves, fica em cartaz até 04 de maio de 2013. O conjunto, exposto em três salas distintas --- série de intervenções fotográficas, o vídeo “Lufadas de Tempo” e a instalação “Paisagem Provisória”, investiga questões alusivas ao tempo e à relação entre os aspectos natural e artificial da paisagem. Todas as obras apresentadas surgiram durante residência artística em Berlin, cidade na qual viveu durante o ano de 2012. As imagens fotográficas são 20 páginas retiradas de um livro antigo, em preto o branco, de paisagens do Parque Nacional Sumava, na República Checa, garimpado em um dos muitos sebos da capital alemã. A artista faz pequenas intervenções com tinta branca sobre as imagens agregando materialidade às paisagens. No vídeo “Lufadas de Tempo”, de 20 minutos de duração, a relação entre os elementos -­‐ montanha, nuvens, hélice, vento -­‐ gera uma sobreposição de camadas temporais. A cena é uma paisagem que se transforma lentamente, pautada pela presença da turbina de energia eólica que dá compasso ao tempo. Ao longo do vídeo, a alteração da luz reforça a quietude da imagem ao anunciar o fim do dia. A instalação “Paisagem Provisória” é composta por desenhos realizados em placas de MDF de tamanhos diversos, que, posicionadas no espaço, se relacionam a partir da linha do horizonte. O trabalho cria uma atmosfera silenciosa que envolve o espectador e revela uma busca por possibilidades de pausa e contemplação. - Serviço:
 Laura Gorski
- Arquipélago dos Lugares Imaginários
 Abertura: 16 de março se 2013, das 12h às 18h
 Período expositivo: 18.03.13 a 04.05.13
 Grátis. Estúdio Buck Itaim: Rua Lopes Amaral, 123, tel. (11) 3846 4028 e 3044 4575.
Seg. a sex., das 11h/18h; Sáb., das 11h/14h. www.estudiobuck.com.br BIO Laura Gorski, 1982, vive e trabalha em São Paulo, é graduada em Design pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo. Dentre as exposições que participou se destacam a individual Paragem (Zipper Galeria, São Paulo, SP, 2011) e as coletivas Arise (João Cocteau, Berlim, Alemanha, 2012), 11o Salão de Arte de Jataí (MAC Jataí, Goiás, 2012) no qual recebeu referência especial do júri, Boîte Invaliden (Galerie Invaliden1, Berlim, Alemanha, 2011), X Bienal do Recôncavo (Centro Cultural Dannemann, São Felix, Bahia, 2010) na qual foi contemplada com o prêmio aquisição, Fidalga no Paço (Paço das Artes, São Paulo, SP, 2010), Programa Exposições 2009 MARP (Ribeirão Preto, SP, 2009). Em 2012 participou de residência artística na Fundação Bienal de Cerveira, em Vila Nova de Cerveira, Portugal, e de residência artística em Berlin, Alemanha.